Sobre a masturbação

Declaro oficialmente abertas as Olimpíadas da Auto-afirmação, como premio para o primeiro lugar a massagem ao ego, como premio de consolação manter-se acomodado sem rever os próprios conceitos. De um lado da banca a Sociedade que defende suas próprias práticas pois seria difícil demais adimitir mudar, do outro religiosos infundados que consideram qualquer prática sexual uma oficina de pecados. O assunto MASTURBAÇÃO.


Os religisos começam dizendo: "Isso é pecado, a ira do Senhor ira se acender contra todos que praticam tal ato."

A Sociedade rebate dizendo: "O que seria pecado? O que seria ira do Senhor?"

Os religiosos explicam: "O Senhor Deus do Universo instaurou sua verdade suprema, todos aqueles que não se arrependerem e se converterem dos seus maus caminhos passarão a eternidade no inferno, com o Diabo e seus anjos."

A Sociedade questiona: "E o que tem o diabo haver com isso? E de que caminhos vocês falam? Como você pode nos julgar? Pensamos como pensamos por que lemos, ouvimos e entendemos o mundo em que vivemos. Diferente de vocês que se dizem de outro mundo mas qu continuam vivendo aqui, na mesma vidinha que todos nós. Para nós todos vocês são hipócritas mentiros, que usam um pensamento religiosos para justificar suas atitudes ignorantes e evasivas."

Ocorre uma pequena pausa entre os diálogos, os olhares se trocam e uma grande bíblia de capa de couro se abre. Um dos religiosos começa a ler em alta voz um livro chamado Apocalipse, que fala sobre a condenação de todos que não se arrependerem.

Mas a Sociedade interrompe o discurso dizendo: "O que nós temos haver com as suas leis e costumes? Por que devemos seguir um livro que não conhecemos? E por que vocês se limitam a esse livro?"

Um dos membros da banca dos religiosos levanta-se, estende as mãos em direção a outra banca e começa a orar, supostamente repriendendo alguma entidade. Enquanto isso uma dos membros se levanta indignado, afirmando que a bíblia não seria um livro qualquer, mas sim O Livro Sagrado inspirado por Deus e que ali encontrava-se toda a verdade.

Estava então instaurado o caos. Ninguém conseguia ouvir, falar e muito menos compreender alguma coisa. Esse episódio é comum pra você? O quanto?

De fato a maioria das pessoas quando ouve falar em sexualidade limita seu pensamento de tal forma que se encaixaria perfeitamente em qualquer uma das duas bancas. Na verdade as duas bancas pensam do mesmo jeito.

Na banca da Sociedade não importa o que os outros dizem, importa a minha opinião. E na banca dos religiosos o mesmo pensamento impera sobre as aitudes tomadas. O preço de refletir sobre um pensamento inclui no pacote mecher com meus paradigmas, dogmas e afirmações sobre as quais construi a minha vida, ou pelo menos o que eu acredito ser a minha vida.

Nos deparamos com esse pensamentos basicamente sempre e particularmente considero-me particpante das duas bancas e ao mesmo tempo de nenhuma. Quando falo sobre masturbasção para cristãos eles se chocam com a possibilidade de falar sobre o assunto e quando falo sobre o mesmo assuntos com não-cristãos eles não cogitam a possibilidade de não pratica-la. Não seriam os os dois lados da mesma moeda?

Entenda-me, não sou um fanático religioso, sou simpliesmente cristão, acima de todos os meus pensamentos. Entendo a masturbação como um ato vazio e vicioso, pedoem-me todos aqueles que defendem a prática, mas eu quero refletir sobre alguns pontos relacionados ao assunto.

Etimologia da palavra.
De acordo com o Dicionário de Medicina de Oxford a palavra masturbação tem a sua origem em duas outras pralavras Manus (mão) e Stuprare (desonrar, profranar), assim sendo originalmente profanar, desonrar ou ainda estuprar com a mão.

O que te leva a se masturbar?
Você nunca se masturba por que acha legal, você se masturba pra supostamente saciar uma excitação ou fantasia causada anteriormente. A masturbação nunca é um ato único, ela começa na mente e termina na ação. Antes de se masturbar você fantasia sozinho como vai se excitar, no que vai pensar ou ainda o que vai ver, assistir, etc.

Por que repetir a masturbação?
A masturbação não sacia, como todos pensam, não alivia, somente exercita a conclusão de um desejo. Quando você se masturba estimula a produção de hormônios, o que te levará a mais desejo e, assim, novamente ao ato para mais estimulação. É simplesmente um ciclo, como outro qualquer encontrado em qualquer tipo de vício.

Vício, dopamina e frequência.
Como a conclusão da masturbação é liberar a produção de dopamina (assim como algumas drogas), os músculos relaxam e você se sente temporariamente saciado. Se você já tem alguma tendência a comportamentos viciosos (como a maior parte da população) vai perceber que a sensação que antes te acompanhava o dia todo agora dura apenas algumas horas, e assim diminui até não satifazer mais. Sendo assim você aumenta a frequência para saciar seu desejo, que agora é mais frequênte devido a produção de hormônios.

Pensamentos sexuais frequentes.
Além de toda essa gama de problemas a masturbação de leva a cultivar pensamentos sexuais frequêntes, entre os níveis de vício sexual a masturbação encontra-se em 2° nível e a intensificação dessa prática te laverá ao 3° nível, aonde encontramos algumas parafilias como Sadomasoquismo e Esturpos.

Pornografia, estupro e abuso.
A pornografia caminha junto com a masturbação quase que em 100% dos casos. A masturbação exige excitação e essa é encontrada com facilidade na pornografia. Além disso a pornografia cria um ambiente perfeito de intimidade, necessário para que você se sinta livre para se masturbar acreditando que está em ato sexual. O grande problema é que a pornografia potencializa a frequência e as fantasias, você começa vendo mulheres de biquini e termina vendo cenas de estupro. Daí pra praticar é um pulo que só precisa de um pouco de coragem. Quem era um inocente aboservador agora é um criminoso. Loucura? Bom essa foi a história de Ted Bundy com mais de 22 assassinatos e condenado pelo estado da Flórida em 1989.(livro Vivendo nos Limites - James C. Dobson)

Mas então não seria a mesma coisa que fazer sexo?
Por incrível que pareça não! Não do ponto de vista fisiológico, mas do ponto de vista psicológico. A masturbação é um ato puramente egoísta e hedonista. Como o sexo é parte de outra parte, ou seja um como parte do outro em amor, ele leva o foco ao prazer do outro, onde eu encontro o meu prazer no outro, que eu conheço e amo. Não em pessoas que eu imagino ou que fantasio. Enquanto a realação sexual é completa e complexa a masturbação é incompleta e vazia em si.

Note a diferença entre um casal que se ama, onde um busca o prazer do outro e um casal que se masturba, um utilizando o outro. (Existem homens, no ato sexual somente utilizam a vagina de sua parceira para praticar masturbação, voltando o prazer totalmente pra si, tal como mulheres).

No amor existe a satifação do outro em primeiro lugar para que assim ambos se satisfação, e na masturbação existe a minha satisfação em primeiro lugar, para que assim o meu EU se satisfaça.


Depois disso reflita sobre o assunto, vale a pena a masturbação?

Estamos totalmente abertos para suas críticas e opiniões, como também para te ajudar caso deseje experimentar algo mais que ejaculação ou orgasmo. Se prefirir entre em contato.

O último fôlego

Lembro que quando era bem garoto um dia resolvi tirar as rodinhas da minha bicicleta, eu estava seguro daquele jeito, mas aquilo não me oferecia desafio e eu sabia que seu quisesse realmente andar de bicicleta, eu teria que tirar aquelas benditas rodinhas!

O dia chegou, meu pai me levou na rua e como em uma cena de filme foi me empurrando até eu pegar impulso para então me soltar, e então, eu no ar da liberdade, com toda a independência dou de cara no chão e todos riem de mim, todos, menos meu pai, eu tentei muitas vezes naquele dia e não consegui, na verdade, eu tentei muitas vezes naquela semana e não consegui! A cada queda o desejo de ficar com as rodinhas parecia mais atraente, até que em uma delas dei meu último fôlego e caí, “EU DESISTO”, o sentimento de desmotivação por repetidas quedas, erro após erro me consumia totalmente, na bíblia nós encontramos uma história parecida, eu gostaria de te convidar para ir comigo até o Ribeiro de Besor, o lugar é lindo um ribeiro bem convidativo, talvez até demais! Davi estava co-habitando com seus antigos inimigos filisteus, estes haviam lhe dado uma cidade onde junto com os 600 homens da Caverna de Adulão e suas respectivas famílias moravam e defendiam a terra, mas o dia chegou, Israel entrou em Guerra com a Filistéia e Davi conduziu seu exercito para o campo de batalha, porém ao chegar lá teve uma surpresa, os filisteus não o quiseram na guerra pois “ele poderia se voltar contra nós no meio da batalha”, Davi volta com os homens para sua terra e ao chegar encontra a cidade queimada! Os amalequitas haviam destruído tudo e lavado cativo às mulheres e crianças, o exército de Davi está furioso e resolvem perseguir os amalequitas, e então no meio da perseguição, da fúria, da testosterona agitada, eles passam pelo belo Ribeiro de Besor, ao chegar ali 200 homens dizem “não agüentamos mais, vamos ficar aqui e descansar”, sinceramente é difícil compreender o tamanho do cansaço e desmotivação necessários para que um homem abandone mulher e filhos no cativeiro de um povo estranho... Mas na verdade é assim que acontece, seja aprendendo a andar de bicicleta, ou rejeitados na guerra e saqueados pelo inimigo, lutar demais sempre cansa e às vezes não resta mais nada, o cansaço é tamanho que esquecemos as promessas de Deus, os nossos familiares e até mesmo o próprio Senhor, cair repetidas vezes dá vontade de desistir e apenas soldados feridos e cansados sabem como isso é verdade!
Não pare no Besor, prossiga um pouco mais, tente um pouco mais, resista um pouco mais, de seu último fôlego e prossiga! Talvez a distância entre a ruína e a vitória seja de mais um passo! Você pode conseguir assim como os outros 400 soldados conseguiram, assim como hoje eu ando bem de bicicleta, porque lutamos, porque tentamos, porque sofremos, mas vencemos. Contudo talvez você já esteja no ribeiro, já tenha desistido e está sem esperança, saiba que ainda há esperança, no final da história Davi volta vitorioso do confronto com os amalequitas e obtém um grande despojo, ao chegar no Ribeiro de Besor e encontrar os soldados descansando os 400 que foram à guerra dizem “Eles não lutaram conosco e não terão parte no despojo”, mas Davi diz “De maneira alguma, tanto os que lutaram, quanto os que ficaram guardando a bagagem receberão a mesma parte”, guardando a bagagem? Em nenhum lugar isso é dito, não havia ninguém guardando bagagem ali, mas Davi está manifestando algo chamado GRAÇA, você está no Besor e não fez nada pra merecer, mas Deus está disposto a partilhar com você toda a herança dEle e te mostrar quem você é em Cristo! Mesmo no Besor você ainda faz parte do exército! Levante-se! Aceite o despojo! E volte pra guerra! O Besor ficou pra trás!

O convite que te faço é SOLTE SEU FÔLEGO para mais um passo! Seja o passo que te levanta do Besor ou o que te faz passar longe dele, de mais um passo! Não pare!

Você pode ter vitória em Cristo!

Deus te abençoe!

Compartilhado do Blog Simplicidade do Evangelho
http://simplicidadedoevangelho.blogspot.com/2009/08/o-ultimo-folego.html

Nathanael Baldez

Perdoe-me por não ter pecado

Uma das coisas mais comuns no meio cristão é a ritualística de pedir perdão pela multidão dos pecados. Mas será que, de fato, pedimos perdão?

As vezes é realmente muito difícil de entender como funciona o nosso pensamento em relação a Deus. Pedimos a Ele que nos guarde, nos cure, nos projeta, nos santifique, nos livre do mal, do pecado, do erro, que nos perdoe, nos dê, nos abençoe, nos oriente, nos responda, nos fale, nos ouça, nos demonstre, e até mesmo que nos ajude a acreditar que isso tudo é possível. Pois bem, não nos damos conta que na verdade não fazemos quase nada, somente pedimos que Deus faça. Não é fácil assim?

Jogamos a responsabilidade sobre Deus para que possamos viver bem, afinal vivemos fugindo de afazeres e responsabilidades, sejam elas sociais, financeiras, familiares ou éticas, sempre damos um jeitinho de pedirmos que alguém faça isso por nós. Preguiçosos e acomodados por natureza seguimos nossa vida cristã não descansada, mas de fato encostada em Deus.

E esse pensamento nos guia a reproduzir a mesma atitude em relação ao perdão. Geralmente quando chegamos até Deus em oração para pedir perdão nos deparamos com uma realidade, nós não fizemos nada!

Estranho? Não, mais normal e corriqueiro que se possa imaginar. Por exemplo, eu digo uma mentira, me sinto culpado por isso e oro a Deus assim: Senhor me perdoe, eu menti, mas na verdade menti para ajudar um amigo, o Senhor sabe... e blá blá blá.

Sempre nos escondemos depois do “mas”, depois dele sempre vem só mais alguma coisa.

De mesmo modo (talvez ainda mais presente), quando o pecado é de cunho sexual existe toda uma gama de situações que nos levaram a agir, pensar ou tomar determinada atitude. Afinal a culpa da masturbação é da revista pornô, não? A culpa da traição é da(o) amante, não? Afinal a culpa da relação homossexual é por tudo, menos pelas suas decisões, não? Afinal a culpa do pecado é do diabo, ou de Adão e Eva, não?

O perdão só é dado para quem errou, se você não teve culpa não teve erro e se não tem erro por que pede perdão? Pra que precisa de perdão se está certo? Ora, deixe que o próprio motivo do seu pecado peça perdão por você.

A verdade é simples, ou assumimos nossos erros e com isso iniciamos uma caminhada para o recomeço ou continuamos escravos com nossa hipocrisia sem sentido. Afinal Cristo não te pede que nunca erre, mas que esteja disposto a mudar de vida.

Cristianismo não tem haver com não se sujar, mas com quantas vezes você está disposto a realmente se limpar.