Essa postagem é dedicada aos pastores, líderes, pregadores e todos os outros que sobem no púlpito para pregar. O que não impede claro, que essa mesma postagem sirva para todos nós. Ela não estava preocupada em ser vista por outras pessoas, ou pelas amigas, estava preocupada em ser vista pelo Pastor. Afinal se o Pastor, a autoridade, visse ela pegar o telefone a repreenderia severamente, ou algo parecido. Queridos líderes, até quando nos esconderemos atrás da máscara autoritária da figura pastoral? Até quando ser pastor será algo acima do ser humano, que está sempre em um patamar acima da mera e simples igrejinha? QUANDO TEREMOS PASTORES NA ALTURA DOS BANCOS DAS IGREJAS? (Mesmo enquanto pregam). Se de certo modo a igreja tem visto a liderança por baixo, se contraponto a liderança tem olhado a igreja de cima. "Mas é assim que tem que ser", você pode retrucar. Analise comigo: Se olhamos de forma horizontal pra igreja, de forma vertical pra Deus, de que forma olhamos para a nossa liderança? De forma diagonal! Pra algo que está acima, mas nem tanto. Uma visão distorcida da liderança de Cristo que era horizontal, ombro a ombro, cara a cara. De certo que se continuarmos a aplicar essa visão diagonal entre liderança e liderados será impossível tratarmos de assuntos tão naturais como sexo, masturbação, pornografia, homossexualidade, bissexualidade em altares tão mais altos que nossa própria capacidade de racionalização das coisas. Cristo não discutiu coisas como querubins, serafins e afins por que dentro do âmbito ser humano essas coisas são totalmente secundárias. Cristo falou de problemas que vivemos naturalmente conforme passamos nossos dias sobre a Terra ou "mundo" para algumas linguas tradicionais, problemas esses que nos cercam não por que somos santos ou impuros demais, mas por que vivemos! Por isso queridos pastores, líderes, pregadores falem mais sobre coisas realmente relevantes, tornem-se mais humanos, sintam suas igrejas, liderados. Para que nossa simples visão de "homem em cima de um altar" seja mais notória que ternos e gravatas. Se não falamos sobre sexo antes do casamento, sobre DST, gravidez na adolescência dentro de nossas igrejas o que poderemos cobrar dos tais pecados mortais? Por que queremos tanto provar que as coisas são certas e erradas? Só para proibi-las e assim podermos nos ausertar de ensinar, ouvir e entender?
Senhores e senhoras que falam sobre tudo no altar, menos sobre os assuntos que moldam a cabeça da sociedade, tal como política, religião ou sexo, tenham por favor a delicadeza de prestar atenção em um singelo fato ocorrido hoje, em uma intervenção social na comunidade de Palmares (Rio de Janeiro). Em determinado momento uma menina da igreja local, aparentando uns 14 anos me chamou num canto e me pediu pra pegar o msn de outros colegas meus, que estavam de passagem ajudando nos processos da intervenção. Até ai nada demais, coisa que acontece o tempo todo, mas teve uma frase dela que me fez refletir, quando eu disse: Vá lá e peça você mesma! Ela respondeu: Claro que não, MEU PASTOR ESTÁ ALI!
Veja bem ela não disse: "Não, eu tenho vergonha!" e nem mesmo: "Não é pra uma amiga...rsrs", ela disse bem claro: MEU PASTOR ESTÁ ALI!
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